Confira aqui a lista de exames que oferecemos.
Procura-se identificar Ehrlichia spp., Babesia spp., Haemobartonella sp. e outros parasitas de leucócitos e hemácias. O diagnóstico é considerado polêmico, pois sinais clínicos são inespecíficos. Dentro de 1 a 4 semanas, sem tratamento algum os sinais clínicos desaparecem, mas infecções subclínicas permanecem. Na hematologia, observa-se anemia, moderada trombocitopenia com aumento de plaquetas imaturas circulantes e variações de contagem de leucócitos. As alterações bioquímicas na fase aguda são caracterizadas por hiperproteinemia, hiperglobulinemia, hipoalbuminemia, ALT e hiperbilirrubinemia. Proteinúria e hematúria são detectadas em cães com ou sem azotemia na fase crônica. Ehrlichia: Para a confirmação da suspeita clínica de erliquiose, é necessária a detecção de mórulas do agente etiológico no esfregaço sanguíneo. A doença se manifesta sob as formas aguda ou crônica e a sorologia também pode ser empregada na detecção de anticorpos específicos. Babesia: Para confirmação de suspeita clínica de babesiose aguda a detecção de eritrócitos infectados pode ser bastante variável. São vistos no interior dos eritrócitos como gotas únicas ou duplas, unidas pelo vértice (em equinos podem aparecer em número de quatro no mesmo eritrócito). Estudos revelam que a parasitemia não é constante e baixos números de eritrócitos infectados podem requerer uma avaliação microscópica extensa. Esfregaços obtidos da ponta da orelha e cauda têm maior porcentagem de células infectadas, mas uma amostra recente e boas técnicas de esfregaço não são sempre possíveis em procedimento clínico. Haemobartonella (Mycoplasma): Agentes etiológicos M. haemofelis causador de hemobartonelose felina e H. canis da hemobartonelose canina. Os esfregaços sanguíneos devem ser examinados em dias consecutivos entre 10-14 dias pelo menos, isso porque o maior problema na detecção do agente é a sua parasitemia cíclica.