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O protozoário Neospora pode causar infecção fatal no cérebro e medula (encefalite e mielite), em situação neonatal em cães, veados, cavalos, ovelhas e bezerros congenitamente infectados. Várias espécies (bovinos, caninos, caprinos, ovinos, equinos e cervídeos) podem servir como hospedeiro intermediário, com bradizoítos (estágio latente) presentes nos cistos. Ao se alimentar da carcaça do hospedeiro intermediário, o hospedeiro definitivo desenvolve uma infecção intestinal. O parasito, sob reprodução sexuada, reproduz-se no intestino e, posteriormente, seus ovos (oocistos, medindo até 12 mm de diâmetro) são levados ao ambiente pelas fezes. Os oocistos não são esporulados. A esporulação ocorre nas fezes, dentro de três, não sendo, portanto, infecciosos em fezes frescas. Os oocistos esporulados contêm dois esporocistos, com quatro esporozoítos cada um. Os oocistos são resistentes quando no ambiente e permanecem viáveis por longo período até serem consumidos pelo hospedeiro intermediário, por meio de alimentos contaminados. Após a ingestão dos oocistos esporulados, pelo hospedeiro intermediário, os esporozoítos desencistam-se e invadem os tecidos desenvolvendo uma infecção sistêmica. O parasito apresenta, principalmente no cérebro, um comportamento de dormência nos tecidos, os bradizoítos. Apesar de estarem em estado latente, quando ingeridos pelo cão são infecciosos.